A estação de transbordo como o próprio nome sinaliza, serve para a transferência do lixo e não para depósito de resíduos a céu aberto. Os serviços operacionais realizados na ETLP apresentam deficiência operacional e de planejamento. O cheiro do lixo se espalha pela vizinhança da ETLP. Vetores estão pousados no cume da montanha de lixo dentro da ETLP e nos telhados das construções dessa estação de transbordo do DMLU. Não há qualquer controle de vetores no local. Um caos no lixo. Quem chega a frente desse empreendimento do DMLU no bairro Lomba do Pinheiro (o prefeito Fogaça, o vereador Adeli Sell, o diretor geral do DMLU Mário Moncks e outros interessados, lá deveriam comparecer) irá visualizar a sua direita, uma placa indicativa da ETLP em péssimas condições de conservação. A guarita que fica a direita na entrada principal, que deveria servir para o controle de acesso ao interior da ETLP, está abandonada e depredada. Simplesmente não há vigia no local, apesar do empreendimento funcionar dia e noite. O portão frontal está permanentemente aberto e sem controle, veículos particulares entram sem que sejam barrados e identificados. Animais (cachorros) circulam junto ao lixo depositado a céu aberto na ETLP.
Do lado esquerdo da entrada principal do empreendimento público há um pequeno prédio, onde fica a balança de pesagem do lixo. O “balanceiro” que exerce a sua função no local faz o controle da pesagem dos resíduos sólidos urbanos que ingressam na ETLP. O sistema de pesagem é informatizado. O balanceiro, funcionário do DMLU, não é o vigia do local. Nem poderia o ser, são funções diferentes. Não é possível controlar a pesagem do lixo e fazer o controle das pessoas e veículos que acessam a ETLP ao mesmo tempo. O administrador Enio Noronha Raffin e o jornalista Vitor Vieira permaneceram por mais de 1h30 a frente da ETLP. Fotos foram feitas no local e ocorrências foram registradas. Lá se conseguiu apurar o que acontece na limpeza urbana da capital. Nessa semana estaremos comentando o que por lá se apurou. Consultando o portal da FEPAM, sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos públicos e privados, pode-se constatar que lá não se encontra divulgada a Licença Ambiental de Operação (LO) da ETLP, o que é bastante curioso. Assim como no site do DMLU não há qualquer sinal desse documento ambiental em questão.
A FEPAM deveria comparecer imediatamente na Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro e tomar as providências de estilo, quanto ao lixão a céu aberto, os vetores, os animais que lá estão circulando junto aos resíduos, analisar a coleta de chorume, o armazenamento do líquido, as suas análises, e dar conhecimento público dessa inspeção. A FEPAM também poderia dizer quando foi feita a última visita nesse empreendimento do DMLU de Porto Alegre.
Marwyn
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